Recuperação Estrutural

Inevitavelmente, estruturas de concreto se degradam ao longo do tempo, seja por ações do intemperismo, fatores externos ou até mesmo falhas de execução, e a terapia desses elementos se torna procedimento importante para prolongar sua vida útil. Diferentemente do passado, hoje em dia, com maior conhecimento sobre o comportamento estrutural, é possível realizar intervenções que garantem à estrutura cumprir seus objetivos de desempenho sem que seja necessária a adição de novos elementos. Mas para garantir um resultado durável e seguro, é fundamental que sejam adotados os procedimentos adequados e que os mesmos sejam executados de maneira correta.
A ENPEX busca analisar as técnicas de recuperação estrutural, levando em consideração sua importância diante de conceitos como segurança e economia. Baseando-se nas normas aplicáveis e diversas literaturas referentes, como:

  • ISO 9001:2008
  • PBQP-H – Siac
  • ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção;
  • ABNT NBR 6118 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;
  • ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais.

A ENPEX aplica práticas de recuperação já adotadas e comprovadas pelo mercado e literaturas disponíveis.

O procedimento padrão para a recuperação das áreas contaminadas por corrosão das armaduras se dá retirando todo o concreto deteriorado até que se obtenha a exposição completa de uma superfície do concreto sã e íntegra em uma forma geométrica de retirada (delimitação), limpeza das ferragens e/ou  complemento, caso seja diagnosticado perda de seção, e passivação através de primer anticorrosivos de base cimentícia ou epóxi. Após o processo de proteção da armadura é iniciado a execução da ponte de aderência e recomposição da geometria original da peça com argamassa e/ou micro concretos com as seguintes características relacionadas abaixo e posterior cura.

  • capacidade de aderência;
  • possuir retração compensada;
  • ter módulo de elasticidade compatível com o sistema de reparo;
  • possuir baixa permeabilidade;
  • ter resistência mecânica compatível com a do elemento no qual irá atuar;
  • ter suficiente resistência à agressividade do meio ambiente;
  • ter suficiente resistência a ataques químicos.

Para reparos profundos muitas vezes se torna necessário à injeção das fissuras existentes para que se possa reconstituir a integridade da seção, principalmente indicados são recomendados para fissuras com abertura maior que 0,3mm.

O reparo ocorre através da colocação de bicos injetores espaçados de no máximo 30cm ao longo do desenvolvimento da fissura, calafetando a mesma após a colocação dos bicos com argamassa epoxídica ou de poliéster, O procedimento padrão é o de começar a injeção pelo bico mais inferior até que a resina purgue no bico imediatamente superior. Obtura-se então, o bico pelo qual se iniciou a operação e transfere-se a injeção para o bico por onde ocorreu a purga do material.

O processo continua nessa seqüência até que se consiga a obturação completa da fissura. Normalmente as resinas de injeção são grautes à base de epóxi, auto-adensáveis, com alta fluidez e baixa viscosidade.

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